Atual intervenção da Escola Sá Couto e inversão de marcha no projeto da rua 19 foram alguns dos temas mais quentes do debate.
Numa Assembleia Municipal (AM) dedicada, maioritariamente, à informação escrita do presidente, a obra de requalificação e ampliação da Escola Básica Sá Couto, o parque de estacionamento do ReCaFe, a alegada compra de um edifício em Paramos ou a desistência da obra de requalificação da rua 19 pedonal foram alguns dos assuntos mais abordados, merecendo várias questões por parte dos vogais do PSD, CDU e BE.
A retificação do valor dos trabalhos a executar na obra da Escola Sá Couto, passando de um valor de 84 mil euros para o de 122 mil, foi a principal dúvida levantada por João Matos, vogal do Bloco de Esquerda. Perante a questão, Miguel Reis, presidente da Câmara Municipal, aproveitou para explicar que isso se deve à necessidade de realizar “vários trabalhos complementares”, não sendo apenas na obra da Sá Couto. “Infelizmente isso acontece em várias obras, como na entrada norte, no ReCaFe, no estádio municipal e aconteceu em obras que já estão concluídas”, garantiu o autarca, referindo também que “o município ainda não recebeu as obras, mas isso está na “iminência de acontecer, apesar de várias dificuldades, pois são obras com dezenas de não conformidades que estão a criar constrangimentos financeiros”. Perante a discussão sobre a requalificação da escola, Ana Rezende, vogal da CDU, fez ainda uma crítica relativamente à compra das mesas para as salas de aulas, afirmando que estas “não cabem” numas salas que são “subdimensionadas” e “exíguas”.
Artigo disponível, na íntegra, na edição de 10 de novembro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€