Voleibol (Liga Una): Casa cheia para o dérbi de domingo

Foto: Defesa de Espinho/Arquivo

Domingo é dia do primeiro dérbi espinhense da época em voleibol. A Académica de Espinho recebe o SC Espinho, no seu pavilhão, às 16 horas. Miguel Maia e Tiago Rachão, os treinadores das equipas espinhenses, fazem o lançamento de um dos jogos mais aguardados. Espera-se casa cheia. No entanto, a jornada dupla do fim de semana traz partidas difíceis e importantes para as duas equipas.

Depois de, na pré-temporada, terem dado um cheirinho daquilo que poderia acontecer, eis o primeiro dérbi espinhense oficial da presente temporada. Os academistas, liderados por Miguel Maia, recebem uma equipa do SC Espinho renovada e com um novo treinador, Tiago Rachão. Um dérbi é sempre um dérbi e, por isso, ninguém estará em vantagem, à partida.

“Espero ter pela frente um jogo complicado, difícil para as duas equipas porque ambas estão a lutar para ficar nos oito primeiros lugares da fase regular”, disse à Defesa de Espinho o técnico e jogador da Académica de Espinho, Miguel Maia. “A luta está renhida porque há várias equipas com essas pretensões. Nós iremos tentar tirar partido do fator casa, sabendo de antemão que iremos encontrar um SC Espinho aguerrido e que tem provado o seu valor em alguns dos pavilhões por onde tem jogado fora de casa”, sublinhou o treinador academista elogiando os atletas adversários que “têm mostrado terem a capacidade de jogar o jogo do princípio ao fim”. “Este SC Espinho é diferente, não tem um plantel luxuoso, mas tem um seis-base que irá dar tudo em campo e que nos irá criar muitas dificuldades”, vaticinou.

Miguel Maia viveu vários dérbis vestindo a camisola do clube do Mocho e a dos tigres. “No início da minha carreira, com uma equipa mais nova, conseguíamos nivelar o jogo com grandes equipas do SC Espinho”, recorda o atleta, acrescentando que quando foi jogar para os alvinegros os tigres “tiveram sempre uma supremacia bastante grande”.

Para Miguel Maia, atualmente, esta diferença já não é notada, dado o projeto que foi implementado nos mochos. No entanto, segundo o academista, “jogos entre estas duas equipas são sempre difíceis e todos os querem jogar. Agora em circunstâncias muito diferentes em relação ao passado porque as duas equipas estão a lutar, taco a taco, por um lugar que garanta a manutenção”.

Reportagem completa na edição de 17 de novembro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.