O matagal que invadiu o terreno da antiga escola primária junto ao Bairro da Ponte de Anta, já ultrapassa o muro do terreno voltado para as ruas da Idanha e do Pereirinho. Escritos em todo o muro demonstram bem a indignação da população ali residente, dando conta da existência de ratos e de cobras, que constituem um verdadeiro atentado à saúde pública.
A antiga escola primária está em ruínas, completamente destruída e o terreno à sua volta, propriedade do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), está coberto por silvas e por vegetação variada. Alguém terá demonstrado a sua indignação com mensagens pintadas no muro.
“Sou de Anta e moro na Idanha. Todos os dias passo por aqui e vejo este vergonhoso cenário que não é mais do que uma verdadeira lixeira”, conta Eduardo Marques que fazia o percurso diário na sua bicicleta, vindo de sua casa, pela rua da Idanha. “Está aqui um local propício à criação de ratos, ratazanas, cobras e muita bicharada indesejada. Há lá ratazanas de tamanho de coelhos”, dá nota aquele cidadão, indignado com o que todos os dias vê naquele espaço.
Eduardo Marques acha que o terreno em questão “deverá pertencer ao Município de Espinho, porque é onde está localizada a antiga escola primária”. “Está por limpar há imenso tempo”, acrescenta o cidadão, indignado por se tratar de uma entidade pública que, em seu entender, “deveria dar o exemplo”.
“Não entendo por que razão obrigam os particulares a limparem os seus terrenos e este, que é pertencente a uma entidade pública, está neste lamentável estado. O Estado e as autarquias deviam dar o exemplo”, sublinha Eduardo Marques.
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