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Apesar de se encontrarem paradas e de algumas das terraplanagens e fundações já terem sido feitas, o Centro Empresarial de Espinho, na Zona Industrial de Paramos deverá estar pronto dentro dos prazos estipulados. Em outubro deverão estar concluídos três dos quatro pavilhões, num investimento de cerca de 28 milhões de euros do Grupo Tagar.

As máquinas entraram em força e desbravaram toda a área florestal e de vegetação de um terreno de 58 mil metros quadrados onde irá nascer o Centro Empresarial de Espinho. No entanto, a chuva intensa que se tem feito sentir, levou a que as obras parassem para se minimizarem alguns efeitos negativos junto das populações, sobretudo com as estradas enlameadas.

“A construção arrancou dentro da data prevista e o Grupo Tagar tem prazos a cumprir com as empresas que vêm para esse equipamento”, disse o presidente da Junta de Freguesia de Paramos, Manuel Dias evidenciando o papel “diligente” da Câmara Municipal “ao aprovar todos os projetos”.

Contudo, já há algum tempo que as máquinas deixaram de estar a trabalhar. “Andou uma máquina a fazer os aterros e com o inverno rigoroso que se tem feito sentir, acabámos por nos ver confrontados com grandes quantidades de água”, que escorreram até junto do muro do cemitério e até à estrada contígua ao enorme terreno, explica Manuel Dias.

“São cerca de 50 mil metros quadrados de terreno que estão impermeabilizados e que dantes estavam com minas e com vegetação que faziam com que a água se infiltrasse e seguisse por debaixo do solo”, dá nota o autarca paramense. “Trata-se de uma anormal quantidade de chuva que veio a causar alguns problemas e, por isso, os responsáveis pela obra decidiram interromper os trabalhos para não encherem de lama as estradas da freguesia que dão acesso ao local”, acrescenta.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 29 de dezembro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.