Foto: Sara Ferreira

O Bloco de Esquerda (BE), através do vogal João Matos, enviou ao presidente da Assembleia Municipal de Espinho um requerimento com algumas perguntas à presidente da Câmara Municipal de Espinho.

No requerimento, o BE quer saber “qual o documento que atesta a convocação, pela presidente da Câmara Municipal, da IGF para que esta dê início, o mais rapidamente possível, à anunciada auditoria”.

O BE pretende, também, que a presidente da Câmara Municipal de Espinho, Maria Manuel Cruz, elucide “quanto ao conhecimento prévio ou posterior à renúncia do seu antecessor, Miguel Reis, relativamente à ação do anterior executivo (que a atual presidente da Câmara Municipal, bem como a vereadora Leonor Fonseca, integravam) em matérias de licenciamentos, autorizações ou concessões relacionadas com o Grupo Pessegueiro”, nomeadamente, se “nas reuniões da Câmara Municipal, então liderada por Miguel Reis, tais assuntos nunca foram abordados” e se a equipa do Executivo da qual faziam parte Maria Manuel Cruz e Leonor Fonseca, “nunca obteve quaisquer informação a este respeito”.

O BE quer saber se “a atual presidente da Câmara Municipal (e a vereadora Leonor Fonseca) “conhece, presentemente, destes alegados favorecimentos” e “quantos atos políticos houve, da parte de Miguel Reis, relacionados com esse grupo imobiliário durante o seu tempo de governação do município”.

João Matos pretende saber “quais foram” esses atos e, no caso de os “(re)conhecendo” e de os “identificando, que consequência política dará a presidente da Câmara Municipal de Espinho às decisões do seu antecessor, e que se traduziram em atentados urbanísticos”.

“Irá a presidente da Câmara Municipal de Espinho anular tais desastrosas e lesivas decisões”, pergunta o vogal do BE.