Vereadores da oposição dizem que documentação revela “falta de transparência” e que o mapa não tem “qualquer suporte documental”. Foi ainda aprovada a designação de Nuno Cardoso, chefe do Gabinete de Apoio à presidência para a Energaia. Sociais democratas votaram contra por considerarem que “não dispõe de legitimidade para o efeito” e afirmam que a intenção de nomeação “é a afirmação da falta de capacidade do executivo PS”.
A Câmara Municipal de Espinho aprovou, por maioria, na reunião ordinária da passada segunda-feira, o mapa da “demonstração do desempenho orçamental referente a 2022 e a designação de Nuno Cardoso, chefe do Gabinete de Apoio à Presidência (GAP) como representante do Município de Espinho na Energaia – Agência de Energia do Sul da Área Metropolitana do Porto. Em ambos os pontos, os vereadores do Partido Social Democrata (PSD) votaram contra, apresentando uma declaração de voto.
Respeitante ao mapa de demonstração do desempenho orçamental referente a 2022, os sociais-democratas entendem que “não foram fornecidos elementos de verificação orçamental que permitam uma análise informada da execução orçamental” e, por isso, “votar de outra maneira era a mesma coisa que aprovar o relatório e contas sem que tenha sido apresentado o respetivo relatório para a devida apreciação”.
Na declaração de voto apresentada, os vereadores da oposição acusam o executivo de apresentar para aprovação “um mapa de balanço sem qualquer suporte documental” que “pretende falsear a boa análise da gestão orçamental que foi por si executada”.
Os vereadores da oposição consideram que apenas podem verificar que “o saldo de gerência é superior ao deixado no orçamento anterior”, o que “por si só revela a diminuição da execução orçamental relativa aos documentos previsionais de 2022”.
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