O crédito consolidado, como o nome indica, destina-se a juntar os créditos num só, diminuindo assim o esforço financeiro das famílias.
Muitas vezes, os créditos, como o automóvel ou o crédito pessoal, vão-se acumulando e tornam-se de difícil gestão, quer pelo peso financeiro quer pela dispersão de pagamentos ao longo do mês. Como solução, foi criado um crédito pessoal destinado a consolidar as responsabilidades. Não se trata de uma restruturação de dívida. A designação reportada ao Banco de Portugal é mesmo a de crédito pessoal. O que acontece é que a instituição “compra” a dívida aos outros credores.
Ao pensar fazer uma consolidação, deve ter em conta o prazo e a taxa de juro dos créditos a consolidar. No caso do crédito automóvel com reserva de propriedade, muitas vezes pode não compensar a inclusão. O risco ao ter um bem real como garantia é mais reduzido, logo a taxa de juro também o é. Contudo, existem situações específicas em que pode compensar o acréscimo para deixar de ter a reserva de propriedade do veículo, como por exemplo se quiser trabalhar nas plataformas TVDE. Mas deve ser sempre uma opção consciente e ponderada, estando ciente de todas as condições.
No caso dos cartões de crédito, as estratégias agressivas de algumas entidades provocam dívidas equivalentes a créditos pessoais, mas com taxas duas vezes superiores, o que gera um efeito “bola de neve”. Nessas situações, a menos que haja capitais próprios, o melhor é consolidar, assumindo uma mensalidade menor e com prazo de término. Quanto aos restantes créditos pessoais, deve fazer-se a análise da taxa de juro versus tempo, para considerar a inclusão.
Se usado com responsabilidade, é um excelente recurso na reorganização familiar e até mesmo na criação de um fundo de reserva ou investimento em poupança.
As instituições que fazem crédito consolidado são sensíveis às necessidades do cliente, podendo em casos específicos e sem recurso a incremento de dívida estender o prazo além dos convencionais 84 para os 120 meses. Mas como qualquer produto de crédito, deve ser analisado tendo em conta todas as variáveis, o intermediário de crédito pode ajudar na procura de soluções e na escolha da melhor opção.
A rubrica Cada €uro Conta é uma parceria entre o jornal Defesa de Espinho e a DSI Intermediários de Crédito. Conteúdo patrocinado.
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