Anta: Rua Rosa do Moinho está intransitável desde outubro do ano passado

Foto: Defesa de Espinho/DR

A rua Rosa do Moinho, na freguesia de Anta, está encerrada ao trânsito desde 20 de outubro do ano passado devido ao colapso parcial de estruturas que sustentam a ponte que atravessa a linha de água. A população não compreende por que razão não se encontra uma solução há tanto tempo, uma vez que se trata de um percurso, habitual, para os residentes.

Já passaram mais de cinco meses e a rua Rosa do Minho continua sem solução à vista. Com a derrocada parcial da ponte que atravessa a ribeira, a estrada que faz a ligação a norte com as ruas do Guião e das Canas e, a sul, com a rua do Cruzeiro está interdita ao trânsito automóvel. Parte da ponte caiu com as enxurradas de outubro do ano passado e até uma grade de proteção já está dentro de água, na ribeira. Uma estaca (improvisada) sustenta a tubagem que estava por debaixo da estrada.

“Não me sinto segura a passar, a pé, por aquela rua, tal como está”, diz Glória Correia que reside na rua 25 de Maio há mais de 50 anos, quase no enfiamento da rua Rosa do Moinho. “A Junta de Freguesia diz que a responsabilidade não é deles e a Câmara Municipal de Espinho nada faz, nem sequer nos dá qualquer explicação”, lamenta a moradora que outrora utilizava, com muita frequência, aquele caminho, quer a pé, quer de automóvel com o seu marido.

“Dizem que não há dinheiro, mas isso não explica nem justifica tudo”, acrescenta Glória. “Esta estrada não me faz falta apenas a mim, mas ao povo desta zona”, afirma a moradora.

“Sempre que precisava de me deslocar para o outro lado a pé seguia pela rua Rosa do Minho. Agora, ou vamos aos Altos-Céus ou passamos junto ao Café Natário, mas são dois percursos que ficam muito mais longe. Era o nosso caminho para Espinho”, conta a antense.

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