A Assembleia Geral Extraordinária, agendada para esta noite [18 de abril] acabou por não se realizar devido ao não cumprimento dos estatutos do Sporting Clube de Espinho que exigia que estivessem presentes mais de dois terços dos subscritores. Uma decisão que não agradou alguns dos elementos que subscreveram a assembleia, com algum sururu à saída e que agora só terão como alternativa reunirem, novamente, as assinaturas suficientes para requerer nova reunião de sócios.
O grupo de cerca de meia centena de sócios do SC Espinho pretendia que fossem alterados alguns dos pontos dos estatutos do clube, entre os quais no que respeita à limitação a quatro os mandatos dos presidentes dos órgãos sociais e que uma futura Sociedade Desportiva Anónima tivesse um mínimo de 51% da participação do clube.
“Não compareceram, em número suficiente, os subscritores desta Assembleia Geral Extraordinária e, por isso, a mesma não se realizou”, disse o presidente, Pedro Nelson Sousa. “Era necessário que dois terços dos que a subscreveram estivessem presentes e dos 55, apenas estavam cá 18”, explicou Pedro Nelson Sousa sublinhando que “estas coisas têm de ser levadas com todo o rigor”, tal como o fez.
“Se, por ventura, faltassem dois ou três elementos para para atingir o número mínimo, até admitia aguardar mais algum tempo para que pudessem chegar. Mas tal não aconteceu e decidi não iniciar os trabalhos”, concluiu.
