Foto: Francisco Milheiro de Azevedo

Pedro Costa levou o SC Arcozelo a uma inesperada subida à Divisão de Elite. Agora, o treinador espinhense prepara a derradeira partida da época que pode garantir a manutenção.

O ano passado o Arcozelo subiu de divisão. Como foi essa experiência?

Para contextualizar, o Arcozelo é um clube formador, orientado para a formação. Estou lá há seis anos, fiz três anos nos juniores e depois fui chamado para os seniores. A época passada foi muito boa, já tinha sido treinador de oito ou nove jogadores na formação. Praticamente não tivemos reforços porque o plantel já estava feito e esteve sempre pronto a dar uma resposta. O equilíbrio e a riqueza do plantel foram, talvez, a chave do sucesso.

Acabou por ser um sucesso esperado?

Não. Em conversa com a direção, tínhamos definido que um projeto mais ambicioso só seria possível daqui a um ou dois anos. O objetivo era fazer um campeonato tranquilo. As circunstâncias acabaram por ditar a promoção. Começamos bem o campeonato, acabámos a primeira volta no pódio com 27 pontos de 45 possíveis, num campeonato extremamente competitivo. Tivemos uma fase em que abanamos um pouco, seis jogos sem ganhar, sendo que apenas dois foram derrotas. Tivemos quatros empates, mas três foram contra candidatos à subida. Estivemos sempre na luta e quando as outras equipas se aperceberam, já estávamos em 2.º lugar com alguma margem de manobra. Quando faltavam cinco jornadas e o top-5 estava assegurado, propusemo-nos a lutar pela subida.

Artigo completo na edição de 27 de abril de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.