Luciana Azevedo, de 41 anos, descobriu a paixão pela costura numa fase em que ficou desempregada. Focada em continuar a trabalhar, decidiu apostar em diversos artigos e rapidamente percebeu que o caminho poderia ser de sucesso, algo que a levou a criar a Amora e Tricô.
Aos produtos para bebé, a artesã natural de Guetim acrescentou a cestaria, fazendo com que a sua página no Facebook chegasse rapidamente aos quatro mil seguidores.
Como nasceu o gosto pela costura?
Descobri o gosto já tarde, mas a minha mãe ensinou-me a fazer tricô ainda em criança. Ela queria colocar-me a aprender costura, mas eu era muito maria rapaz e o que queria era jogar à bola. No entanto, acho que o jeito esteve sempre lá. Acredito que até venha das minhas avós e bisavó porque cresci a vê-las costurar.
Foi uma infância passada no meio da costura?
Sim. Além disso, a minha mãe, que costura muito bem à mão, fazia bocadinhos de tricô com malha para eu vestir as minhas bonecas. Sempre tive esse contacto com a costura e, mais tarde, já na adolescência quis aprender a fazer tapetes de arraiolos. Lembro-me, ainda jovenzinha, de fazer peças e alguns artigos para eu usar. Contudo, quando arranjei o meu primeiro emprego nunca mais costurei.
Então como volta de novo o bichinho?
Volta passado já vários anos, numa altura em que fiquei desempregada. Decidi que tinha que fazer alguma coisa, também para me entreter. E foi aí que tive a ideia de fazer lenços reversíveis para vender. Pedi ajuda a uma senhora que conheço e comecei assim. Para minha surpresa, correu muito bem e até vendi bastante. Foi nessa fase que decidi comprar uma máquina de costurar e ir aprender.
Entrevista disponível, na íntegra, na edição de 27 de abril de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€