Protocolo foi assinado entre Maria Manuel Cruz e Graça Guedes (Fotografia: Isabel Faustino)

A Câmara Municipal de Espinho assinou, dia 2 de maio, um protocolo de cedência de instalações com a Associação Mulher Migrante, permitindo que a sede se mude de Lisboa para Espinho.

A Mulher Migrante, Associação de Estudo, Cooperação e Solidariedade, vai ter, em breve, uma sede no Fórum de Arte e Cultura de Espinho (FACE).

A conquista, possível graças à assinatura de um protocolo de cedência de instalações pela Câmara Municipal de Espinho, assinado na passada terça-feira, dia 2 de maio, vai permitir trazer todo o espólio da associação de Lisboa para Espinho. “Em conversa com o anterior presidente Miguel Reis, percebemos que seria ótimo trazer a sede para cá. Eu sou de Espinho, a vice-presidente vive em Miramar, a maior sócia fundadora também vive em Espinho, por isso, decidimos que era o melhor a fazer”, revela Graça Guedes, presidente da direção, confidenciando que “esta é a melhor solução”, até porque “a sede em Lisboa encontra-se num edifício que pertence à Camara Municipal, mais precisamente em Alcântara, numa zona onde, ao fim do dia, se tornava perigoso para as mulheres se deslocaram até lá”.

“Na altura, quando o presidente me perguntou qual seria o local ideal para a sede, disse logo que, para mim, deveria ser no FACE, pois é o espaço ideal para fazer dele um ponto de encontro, além de apresentar uma diversidade de contextos que podem propiciar vários tipos de evento”, revela a presidente.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 4 de maio de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€