As equipas de sub-15 masculina e de sub-17 feminina de badmínton da Associação Académica de Espinho garantiram este fim de semana, na Nave Desportiva Municipal de Espinho, o apuramento para as fases finais dos campeonatos nacionais que irão realizar-se em setembro, nas Caldas da Rainha.
Os jogadores sub-15 espinhenses (Tomás Rodrigues, Martim Silva, Gabriel Ribeiro e João Nunes) classificou-se em segundo lugar da fase regular da competição, enquanto as sub-17 (Margarida Pinto, Victória Ferreira, Sara Maia, Marta Capela e Francisca Costa) obtiveram o primeiro lugar com um pleno de cinco vitórias em outros tantos encontros, apurando-se para a fase final, onde é a principal favorita para a conquista do título nacional.
Em equipas mistas, a Académica de Espinho (Francisca Costa, Tomás Rodrigues, Sara Maia, Victória Ferreira, Gabriel Ribeiro e Martim Silva) venceu a UMAC por 3-2, tendo-se colocado em vantagem na classificação geral face à equipa algarvia, sua principal corrente na conquista do título nacional. No encontro seguinte os mochos venceram a Académica de Coimbra por 4-1, consolidando o primeiro lugar na classificação geral e posicionando-se como a equipa favorita para a obtenção do título nacional.
O desespero do treinador de Jorge Pitarma
A Fase Final dos Campeonatos Nacionais irá jogar-se a 23 e 24 de setembro no Centro de Alto Rendimento das Caldas da Rainha. Nessa altura irão decidir-se as atribuições dos títulos de campeões nacionais.
Entretanto, o clube espinhense mantém a incógnita sobre a forma como irá decorrer a preparação dos jovens jogadores, uma vez que está na iminência de ficar sem espaços disponíveis para a realização dos treinos.
Numa publicação nas redes sociais, o treinador dos academistas, Jorge Pitarma lamenta as atuais condições de trabalho para o clube.
“Todos sabem das nossas condições de trabalho, ou melhor, da falta delas. Treinamos porque nos cederam horários num pavilhão muito apertado para a prática do badmínton ou porque gentilmente nos cedem três campos onde temos de ‘encaixar’, em média, 15 a 16 atletas (já tivemos treinos com 18/19), onde só ‘cabem’ 12 (o ideal seriam nove)”, começa por referir o conceituado técnico.
“Tivemos de separar a nossa iniciação da competição, andamos com a ‘casa às costas'”, evidencia Jorge Pitarma que considera que a situação constitui “um desgaste enorme” a que os atletas são sujeitos.
Fazendo referência ao mais recente palmarés dos atletas academistas, nomeadamente à participação de dois atletas na seleção nacional, Jorge Pitarma considera que o clube é “bombardeado com mais um revés para o nosso trabalho”.
O treinador, apelando à ajuda dos responsáveis, termina afirmando estar “desesperado” e “cansado de ter de lutar contra adversidades que apenas não são ultrapassadas por falta de sensibilidade política, desportiva e humana”.