Parque eólico offshore é instalado, em média, a cerca de 33 quilómetros da costa (Fotografia: Bruno Caprichoso)

Municípios da AMP poderão estar em possível área para a construção de um centro etroprodutor para explorar a energia eólica do mar. Projeto levanta dúvidas a nível ambiental, segurança e da sustentabilidade da prática da pesca.

O objetivo de construir um parque eólico offshore, mais concretamente um centro eletroprodutor projetado para explorar a energia eólica do mar, no âmbito do Plano de Situação de Ordenamento do Espaço Marítimo Nacional (PSOEM), tem como possível área de exploração vários municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP), onde se inclui Espinho.

Através do despacho n.º 1396-C/2023, de 27 de janeiro foi verificado o “reconhecimento do potencial das fontes de energia renováveis offshore”, assim como a “urgência em acelerar o seu desenvolvimento”. Por isso, o grupo de trabalho para o planeamento e operacionalização de centros eletroprodutores baseados em fontes renováveis de origem ou localização oceânica apresentou um relatório de uma proposta preliminar, um documento que esteve em consulta pública até 10 de março, delimitando como possíveis áreas de exploração de energias renováveis as cidades costeiras da AMP.

No entanto, os municípios de Espinho, Vila Nova de Gaia, Porto, Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim e várias associações de pesca locais querem obrigar à emissão de um “parecer favorável e unânime” sobre a eventual instalação de eólicas.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 13 de julho de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€