Autoridades alertam para o mau tempo previsto para o fim de semana

Fotografia: Bruno Caprichoso/arquivo

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) lançou um aviso à população para a precipitação, vento e agitação marítima que estão previstos para o fim de semana.

Segundo a ANEPC, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para os próximos dias “períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes, acompanhados de trovoada e ocasionalmente de granizo, em todo o território do continente, em especial nas regiões Norte e Centro”.

O IPMA prevê, ainda, “vento do quadrante oeste, rodando para o quadrante sul e aumentando de intensidade ao longo dos dias, soprando até 55 km/h e com rajadas até 90 km/h” a “agitação marítima com aumento gradual, prevendo-se ondas até quatro metros no domingo, 17 de setembro, no litoral Norte e Centro”.

Entre outras situações, segundo a ANEPC, são expectáveis “episódios típicos das estações de transição, com a ocorrência das primeiras chuvas” que poderão levar “à ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento”, ou à “ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”.

A ANEPC apela ao “especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte” e ao “especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais”.

A autoridade de proteção civil alerta para não se praticarem atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima.

Na estrada, deverá ser adotada “uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias”, não atravessando zonas inundadas, “de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas”.