Estava programada para o final da manhã de domingo, mas a chuva que se fazia sentir obrigou a uma alteração de última hora e a procissão em honra de Nossa Senhora dos Altos Céus e S. Mamede saiu às ruas apenas durante a tarde.
Apesar das condições meteorológicas adversas, várias pessoas não faltaram à eucaristia solene e muitas ainda guardaram, com expectativa, a decisão sobre a saída da procissão. Joana Sousa era uma das cidadãs que, às 12 horas, esperava nas imediações da capela para ver os andores. No entanto, como o momento não se realizou, Joana regressou a casa, compreendendo a situação. “Venho quase todos os anos a esta festa, até porque tenho familiares que vivem cá, e não é a primeira vez que chove, até parece que já é tradição”, brinca. “Estando a chover é mais do que compreensível que a procissão seja adiada, não seria fácil para as pessoas e não faz sentido, pois pode estragar os andores”, referiu.
Também Palmira Lopes, uma cidadã da terra, passou a manhã de domingo na dúvida, mas com alguma expectativa. “Pensei que a Nossa Senhora dos Altos Céus ainda poderia fazer um pequeno milagre e parar a chuva, mas não aconteceu”, lamenta a idosa, esclarecendo que não se tratou de um grave problema. “Todos nós temos que ter consciência que as coisas não funcionam como nós queremos e o tempo é sempre incerto. A procissão não saiu à hora que estava destinada, mas não tem mal, o importante é que saia”, disse à Defesa de Espinho.
Artigo disponível, na íntegra, na edição de 19 de outubro de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€