A retoma à atividade normal não é o único objetivo de Paulino Ribeiro, o novo presidente do clube. A prevenção rodoviária é uma das prioridades.
Desde o passado mês de julho que o Clube Automóvel de Espinho (CAE) conta com um novo presidente ao volante. Paulino Ribeiro sucede a Ricardo Fardilha na presidência, num momento em que se pede que a atividade retome a ser aquilo que já foi. O novo dirigente explica as razões que o levaram a apresentar uma candidatura ao cargo. “Candidatei-me porque o clube estava a passar uma fase monótona, quase sem atividade, e vieram-me pedir para me candidatar outra vez. Como já fiz parte de outras direções, muita gente achava que era o elemento indicado para o lugar”, elucida.
Paulino admite que existiu algum impasse na hora de se candidatar, mas o amor à camisola falou mais alto e acabou por formar uma direção para os próximos três anos, que tem com um dos objetivos retomar aquele que era o normal funcionamento do clube antes da pandemia.
A cidade e os carros estão cada vez mais separados
A juntar a esta retoma, ligada ao regresso de concentrações e passeios, a nova direção pretende desenvolver iniciativas diferentes que “unam a cidade e os automóveis”. O presidente do clube justifica esta intenção com a opinião de que se está a caminhar em direção a um futuro com cada vez menos automóveis. No entanto, “o automóvel faz parte de Espinho e por muito que tenham perdido protagonismo, continuamos a precisar deles”.
“Muitas cidades a nível mundial estão a fazer esforços para que haja cada vez menos circulação de carros nos grandes centros. Podemos andar a pé, de transportes públicos, bicicleta e o automóvel está a perder espaço”, argumenta. Paulino diz que o “mundo está a mudar” e considera que o “carro já não tem a mesma importância de há 100 anos”, sendo que até os veículos estão a mudar.
Entrevista disponível, na íntegra, na edição de 26 de outubro de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€