Presença nas redes sociais impulsionou a coleção (Fotografia: Sara Ferreira)

Apesar de ser natural de Ovar, é em Anta, em casa da sogra, que Constantino Pinho, de 67 anos, guarda a sua coleção de esferográficas. Começou a colecionar em 1982, sem nunca imaginar que seria o seu entretenimento, principalmente nesta fase em que se encontra reformado.

Com orgulho, Constantino revela que, no total, são já 29 042 as canetas que guarda no seu escritório. No entanto, o valor consegue ainda aumentar quando se percebe que há muitas guardadas em caixotes. “Tenho várias esferográficas que ainda não registei. Algumas chegaram há pouco tempo, mas sei que já tenho mais de 30 mil”, revela o colecionador, explicando que há um processo de registo que é sempre respeitado. “Tenho que as numerar sempre, colocar etiquetas e registá-las no computador”, diz Constantino, mostrando o documento em formato Excel onde estão todas as canetas, identificadas e catalogadas segundo vários critérios.

Foi quando ainda trabalhava que deu início a este passatempo. Depois de deixar a empresa onde se encontrava, Constantino Pinho trouxe consigo umas esferográficas com o objetivo de guardar como recordação. “Foi depois disso que tudo começou, mas a vontade de colecionar mais a sério surgiu em 1996, numa altura em que fiz uma viagem de trabalho à Guiné. Achei curioso que num país onde existe um povo com poucas possibilidades, existisse tantas canetas com publicidade a circular”, recorda o colecionar, dizendo ainda que houve a ajuda de vários colegas de trabalho e vendedores que, ao se aperceberem, forneceram canetas também.

O colecionador aceita ofertas e pode ser contactado através do seguinte email: jotacepinho@gmail.com

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 16 de novembro de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€