Fotografia: Sara Ferreira

A recolha seletiva de resíduos orgânicos foi alargada ao sector residencial e não residencial em Anta e Guetim. Iniciativa irá começar a 11 de dezembro e visa abranger cerca de 2300 habitações.

O Município de Espinho, com o apoio da LIPOR, no âmbito das boas práticas ambientais e de uma nova fase da recolha seletiva porta a porta, decidiu alargar a recolha seletiva de resíduos orgânicos ao sector residencial e não residencial em Anta e Guetim.

Deste modo, está prevista a entrega de contentores castanhos em cerca de 2300 alojamentos uni e bifamiliares, “para que os cidadãos possam dar uma nova vida aos resíduos alimentares e acolham, assim, as boas práticas ambientais”, destaca a LIPOR.

Segundo a instituição, a sensibilização, que decorre até ao final do ano, “abrange, ainda, o sector não residencial abrangido por esta zona de recolha seletiva porta a porta”.

Os resíduos orgânicos têm um destino próprio que é no balde castanho e é ali que deverão ser depositados.

De acordo com a LIPOR trata-se do “primeiro passo para a criação de um corretivo agrícola orgânico que vai depois alimentar os solos” de onde “nascem os produtos alimentares”.

A medida e o projeto implementado foi bem aceite pelos antenses que destacam a organização. “Foram-nos entregues na semana passada dois recipientes, um maior, para colocarmos no exterior e um mais pequeno para o termos na cozinha, com a tampa castanha para colocarmos os resíduos orgânicos”, diz a antense, Maribel Miranda que mora na rua das Escolas, em Esmojães, considerando que se trata de “mais uma boa medida em prol do ambiente”.

“Esta é uma medida útil, mas vem retirar um pouco a função do recipiente com a tampa de cor cinzenta que já era utilizado para ali colocarmos este tipo de resíduos. A vantagem será a de que a recolha do lixo do balde castanho passará a efetuar-se duas vezes durante a semana e a do cinzento uma vez por semana”, refere a cidadã elogiando a recolha seletiva para todos os lixos. “Antes de ser implementada a recolha seletiva, já fazia a separação de lixos e depositava-os nos ecopontos. Comecei a fazer desde que a minha filha frequentou a escola primária onde trazia a mensagem para casa”, conta a moradora.

Artigo completo na edição de 30 de novembro de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.