Os novos autocarros da UNIR já circulam desde o primeiro dia de dezembro. No entanto, há falhas que embora já estivessem previstas aquando na nossa última reportagem um mês antes de o serviço entrar em funcionamento, deixam os cidadãos desesperados. A cobrança nem sempre funciona e os motoristas ainda não conhecem bem os percursos. Os horários não estão a ser cumpridos.
As queixas, para já, são muitas, sobretudo para a pontualidade e cumprimento dos horários. O novo serviço implementado na Área Metropolitana do Porto (AMP) tem deixado os passageiros desesperados e, sobretudo, desorientados. Há pouca informação e os horários que estão disponíveis não estão a ser cumpridos. Há quem esteja à espera de um autocarro, sobretudo para o interior, durante mais de duas horas.
Tal como havíamos noticiado em novembro último, as empresas que ganharam o concurso para a concessão na AMP ainda não estavam completamente adaptadas, quer com a caracterização das viaturas, quer no que respeita à própria formação dos novos motoristas, sobretudo no conhecimento e na sua adaptação aos percursos. Grande parte dos motoristas contratados são estrangeiros, o que lhes dificulta a tarefa, sobretudo nas paragens e os horários não são cumpridos.
Na tarde da passada terça-feira as filas tornaram-se extensas porque, “incompreensivelmente, os horários não estavam a ser respeitados”, desta um passageiro enquanto olhava para o relógio.
“A UNIR não está a cumprir os horários e que estão publicados na página na Internet”, diz Márcia Rodrigues habitual passageira. “Antes da implementação do sistema, os transportes públicos funcionavam bem e os horários eram cumpridos”, acusa a cidadã que tem de fazer o percurso entre Espinho e Arcozelo diariamente.
Márcia considera que outro dos problemas é o facto de “os motoristas não falarem português e os que falam a nossa língua nem sequer nos sabem informar sobre os horários”.
Artigo completo na edição de 7 de dezembro de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.
