O GD Ronda mudou-se, de armas e bagagens, para o Campo Joaquim Domingos Maia. Nogueira da Regedoura passa a ser a casa dos guetinenses daqui em diante nos jogos do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão, Zona Norte. Tudo porque o clube sentiu que o Complexo da freguesia não tem condições dignas para a realização dos jogos oficiais, sobretudo pela falta de balneários que foram prometidos pelo executivo da Câmara Municipal em julho passado.
A situação precária do Complexo Desportivo de Guetim forçou o GD Ronda a mudar de casa. Os balneários, ou melhor, a ausência deles, é a principal razão. Os atletas, nos jogos oficiais, tinham de aguardar que o adversário tomasse banho para poderem, depois, utilizar o balneário. Uma situação que não é vista em lado nenhum e que levou a direção do clube a mudar-se para Nogueira da Regedoura.
Há apenas um balneário grande e mais dois pequenos que são utilizados pelos árbitros e os atletas do clube anfitrião, após as partidas, tinham de aguardar dentro de um dos contentores pela sua vez de tomar banho.
“Não podíamos manter a situação em que nos encontrávamos”, conta à Defesa de Espinho o presidente da direção do GD Ronda, Fernando Castro, acrescentando que “os balneários, sobretudo os mais pequenos, não têm quaisquer condições para acolher uma equipa porque são minúsculos”.
Fernando Castro sente-se desgostoso com a situação, até porque considera que “o campo relvado é excecional e, talvez, o melhor do concelho de Espinho”.
“Atualmente é recorrente haver equipas de arbitragem mistas, com homens e mulheres, e por isso, temos de ter os dois balneários pequenos disponíveis para os árbitros obrigando-nos a ir para os contentores, local onde os jogadores não têm a possibilidade de tomar banho depois dos jogos”, dá nota.
Artigo completo na edição de 7 de dezembro de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.