Representam três clubes espinhenses e os objetivos são distintos. João Trigueiros (SC Espinho/António Leitão) quer atingir os lugares cimeiros da classificação geral, Hélder Pires (EV-Peraltafil) pretende alcançar um pódio no seu escalão e, por fim, Hugo Daniel Silva (GD Ronda) pretende melhorar a sua marca. Todos estão empenhados em participar na São Silvestre de Espinho com grandes expectativas.
João Trigueiros, atleta do SC Espinho/António Leitão, atual campeão distrital de Aveiro dos 10.000 metros de pista, conquistou a oitava posição na classificação geral da última corrida de São Silvestre de Espinho. O tigre correu os 10 Km da prova em mais 1m40s do que o vencedor, o bracarense Francisco Rodrigues. Este ano volta a repetir a prova, mas uma lesão passada pode hipotecar o futuro. “Não sei muito bem o que esperar da prova deste ano porque tenho estado a recuperar de uma lesão que contraí antes do Campeonato Distrital em Vagos”, diz o atleta que considera, por isso, não estar na sua melhor forma.
A São Silvestre de Espinho, este ano, será uma semana antes do Campeonato Nacional de Estrada, onde João irá participar e, por isso, entende que “é sempre importante dosear o esforço”. “Recordo-me de ter acontecido o mesmo há três anos e, nessa altura, não dei o meu máximo porque queria chegar na minha melhor forma ao Nacional. Ainda não sei o que irei fazer, nem o que esperar, na próxima São Silvestre de Espinho”, diz Trigueiros.
A aposta nos prémios monetários, segundo o atleta vareiro, “eleva sempre o nível das corridas e, a prova de Espinho não foge à regra, colocando objetivos muito altos aos atletas. Por isso, mesmo com o Nacional de Estrada uma semana depois, acredito que o nível competitivo será muito forte”, refere João Trigueiros que entende que “na região Norte não faltam atletas de grande qualidade que querem aproveitar o incentivo desta corrida”.
Objetivo: Chegar ao pódio
Os objetivos de Hélder Pires, atleta dos Estrelas Vermelhas (EV) – Preraltafil, são distintos dos de Trigueiros. Em 2022, o silvaldense alcançou o mais alto lugar do pódio no seu escalão de M35, cumprindo o percurso em 33m16s.
Hélder ainda não sabe muito bem como será este ano porque “a fasquia está mais alta” uma vez que terá de competir com atletas entre os 20 e os 40 anos de idade. Apesar desta dificuldade, tem como objetivo lutar pelos primeiros lugares. “Irei procurar fazer um registo melhor do que o da última corrida de São Silvestre de Espinho e quero ficar nos 10 primeiros lugares da classificação geral”, revela.
Artigo completo na edição de 21 de dezembro de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.