Badmínton: Novasemente GD não baixa a guarda e quer continuar a crescer

Fotografia: Francisco Azevedo

Os últimos anos foram de grandes dificuldades devido à pandemia e pela inesperada falta de um espaço para treinar. O resultado foi o desaparecimento dos escalões de formação que quase levaram à extinção da secção de badmínton no Novasemente GD. A força e a determinação dos dirigentes antenses, amantes da modalidade, reergueram-na encetando há cerca de um ano um processo de recuperação que ainda tem um longo caminho pela frente.

O Novasemente GD, que já esteve entre os melhores do badmínton nacional, desenvolve atualmente um trabalho de recuperação nos escalões de formação e aposta na competição dos seniores. Um percurso com muitos altos e baixos e que luta agora pela estabilidade.

“Tivemos uma crise muito grande na altura da pandemia por ausência de treinos. Só os seniores é que podiam treinar porque tínhamos a equivalência a uma equipa profissional já que estávamos na 1.ª Divisão Nacional. Os restantes escalões estiveram parados”, recorda o treinador e diretor da secção de badmínton, Luís Pinto.

“Para agravar a situação surgiu uma outra crise no pós-pandemia, por falta de instalações desportivas para a prática da modalidade. A formação eclipsou-se e caiu a pique, com danos que ainda se repercutem na atualidade. Foi uma machadada enorme na modalidade”, acrescenta.

Quase um ano sem ter um espaço de treinos trouxe consequências drásticas com muitos atletas a abandonarem a modalidade. “Não fomos só nós que sofremos com isto, mas também a vizinha Académica de Espinho. Foi uma situação que surgiu de um momento para o outro, sem qualquer aviso por parte do Município de Espinho e sem um prazo para nos podermos adaptar ou para encontrarmos, antecipadamente, uma solução”, recorda Luís Pinto.

Com esta imprevista situação, muitos atletas “foram treinar para Vila Nova de Gaia e fechámos os escalões de formação”, conta. “Os miúdos que atualmente estão no clube são novos atletas que captámos, com um inimaginável esforço”, sublinha.

A época que findou a 31 de dezembro de 2023, “foi de construção e de recuperação da secção, sobretudo a nível dos escalões de formação”, evidencia o treinador, dizendo que o clube “partiu do zero”. Luís Pinto considera que, apesar de tudo, a época passada “foi muito interessante” pois conseguiram alcançar objetivos “quer em termos de crescimento, quer a nível de resultados desportivos”, afirma.

Artigo completo na edição de 11 de janeiro de 2024. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.