O custo da água, atualmente, tem um peso muito grande no orçamento das famílias e das empresas. Espinho entra no top 12 dos concelhos do país onde os cidadãos pagam mais caro pelo metro cúbico (m³).
Espinho está entre os 12 concelhos do país onde a fatura da água é mais elevada. Segundo dados da Proteste, que incluem o abastecimento, saneamento e resíduos sólidos urbanos, os espinhenses pagam por 120 m³ anuais (10 m³ mensais) 368,79 euros, repartidos pelo abastecimento (€143,76), saneamento (€138,95) e resíduos sólidos (€86,08). Se o consumo for de 180 m³ anuais (15 m³ mensais), a fatura anual global dispara para o valor de 659,25 euros – €267,36 para o abastecimento, €256,37 para o saneamento e €135,52 para resíduos sólidos urbanos.
Nas tabelas de 2023, a Deco Proteste dá os concelhos de Amarante e do Fundão como os que estão à cabeça no valor global das faturas. O primeiro, no consumo de 120 m³ atinge o valor de 470,13 euros e o segundo, para um consumo anual de 180 m³, o valor de 751,64 euros. Ressalve-se que os valores apresentados não incluem o IVA e que, por isso, terão um peso ainda mais elevado na balança económica das famílias.
Paradoxalmente, nos concelhos vizinhos, a fatura é bem menos pesada. Vila Nova de Gaia, por exemplo, para o consumo anual de 180 m³, os seus munícipes pagam 510,00 euros e em Ovar o valor para o mesmo consumo é de 559,27 euros.
Os preços em Espinho, por metro cúbico (m³), são de 0,031 euros para o abastecimento de água, 0,0319 euros para o saneamento e de 0,0323 para a gestão de resíduos urbanos. O que difere, substancialmente, para o conselho de Vila Nova de Gaia é no saneamento em que a taxa aplicada é de 0,0135 euros por m³.
Artigo completo na edição de 18 de janeiro de 2024. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.