Idanha: Não há passeios, mas há uma lixeira a céu aberto

Fotografia: Defesa de Espinho

Não há passeios na rua da Idanha, no entroncamento com a rua do Fojo. Junto a este local, há uma ‘lixeira’ com móveis, frigoríficos e colchões. A situação arrasta-se há já vários anos e os moradores não gostam do que veem.

Após a construção da A29, o antigo troço da rua do Fojo foi cortado pela rua de São Vicente, formando-se, naquele local, um beco sem saída. O espaço é frequentemente utilizado pelo despejo de tudo e mais alguma coisa e o lixo acumula-se, junto aos contentores e nos terrenos contíguos. Na zona, também não há passeios e os peões têm de ir para a rua ou de se sujeitar a por os pés em lama em dias de chuva.

A paisagem, que deveria ser verde, apresenta tons de brancos e castanho graças aos restos de frigoríficos, armários em madeira, colchões e, até de sofás que são depositados na rua do Fojo.

O problema repete-se alguns metros mais à frente, num terreno próximo da A29 e junto a um caminho de emergência. O depósito de lixo com entulho de obras e colchões, notando-se, até, as marcas das rodas de veículos de mercadorias que até ali chegaram para largar todos os objetos, fazendo do local uma autêntica lixeira a céu aberto.

“A lixeira está assim há anos, desde a altura em que construíram a nova estrada de ligação à rua da Divisão”, conta Augusto Gouveia, morador naquele lugar que garante que não há quem ali vá retirar todos aqueles restos de mobílias e de entulho.

Artigo completo na edição de 22 de fevereiro de 2024. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.