Rita Barge tem 33 anos e dedica-se à criação de diversos artigos em croché. Os ensinamentos vieram da mãe depois de uma ida à Feira Semanal ainda no tempo da escola. De artigo em artigo, Rita foi criando o seu próprio estilo e hoje faz da arte a sua ocupação principal.
Como começou esta paixão pelo croché?
Este trabalho, por acaso, começou exatamente por causa de Espinho. Quando andava no liceu fui, uma vez, à feira de Espinho com a minha mãe e uma senhora estava a vender uns gorros que tinham uma rede com uma flor de lado. Pedi um à minha mãe e ela ofereceu-me, mas quando chegámos a casa disse-me que podia ensinar-me a fazer. Ela já me tinha ensinado algumas bases de croché e tricô quando era mais nova, mas na altura fiz umas pequenas mantas para as minha bonecas e depois não me interessei mais.
Então o interesse só surgiu mais tarde?
Foi quando tinha 17 anos que me ensinou de novo. Achei curioso e comecei a explorar. A minha mãe tinha muitas revistas e comecei a fazer algumas coisas. Dediquei-me aos gorros, depois comecei a fazer malas, depois porta-moedas, biquínis e por aí fora. Passado um ano ou dois de ter acabado o ensino secundário tentei abrir uma loja com a minha mãe, pois ela também gostava de ter um espaço para dar aulas. Chegámos a ter loja em três espaços diferentes de Espinho, mas coincidiu com a época da crise, as coisas estavam a ficar feias e desistimos da ideia. Começámos a fazer mais feiras, nomeadamente em Espinho, mas depois focamo-nos no Porto.
Entrevista disponível, na íntegra, na edição de 29 de fevereiro de 2024. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€