Foto: Sara Ferreira

Uma abordagem estratégica dos responsáveis do clube levou ao aumento do número de praticantes de forma impactante. Apesar da maior importância residir neste aumento de atletas, os resultados desportivos também alimentam o otimismo.

No mundo desportivo, muitas vezes se utiliza a expressão “isto não é como começa, é como acaba”, a propósito de resultados ou mesmo de tabelas classificativas. No entanto, o trabalho realizado pela secção de esgrima do Novasemente tem indicado o oposto, uma vez que, o impacto das iniciativas que os seus responsáveis tiveram, no início de 2023-2024, já se vai
sentindo.

No final de agosto de 2023, a secção organizou um estágio nacional, com a duração de quatro dias, convidando os clubes mais próximos, algo que, também, serviu para reunir as instituições em questão.

Mais importante que o diálogo entre clubes, o estágio serviu para manter atletas que estariam “reticentes em continuar, uma vez que não tem havido competição”, como revela Ricardo Gouveia, diretor de secção.

“O estágio foi importantíssimo porque permitiu três coisas: reunir treinadores da região para organizar estratégias de futuro, reunir atletas de escalões etários semelhantes, criando uma relação entre eles, e permitiu centralizar a esgrima na região”, afirma Ricardo, que considera esta centralização como um ponto mais importante para o clube.

Divulgação trouxe resultados

Fruto do trabalho de divulgação desenvolvido pelos responsáveis da secção, onde também se incluem os treinadores Jonathan Fontes e Rui Fernandes, no mesmo verão, 700 crianças estiveram em contacto com a esgrima. Esta introdução à modalidade para vários jovens acabou por resultar num aumento de 12 atletas afetos ao Novasemente, que treinam numa turma no Colégio dos Cedros, em Gaia, a juntar aos 15 que treinam na Nave Desportiva de Espinho.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 7 de março de 2024. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€