(Fotografia: Francisco Azevedo)

A Aliança Democrática (AD) venceu as eleições legislativas. O líder da coligação, Luís Montenegro, assumiu a vitória, dizendo que “parece incontornável que a AD venceu”. O espinhense anunciou, assim, que poderá ser o próximo primeiro-ministro, após indigitação do Presidente da República.

“Sempre disse que vencer era ter mais um voto e só nessas condições assumiria as funções de primeiro-ministro”, disse o líder da coligação afirmando que “o PS perdeu as eleições” e, por isso, “os portugueses disseram que queriam mudar de governo e de políticas”.

O espinhense admitiu que “o desafio é grande”, mas garantiu que “tudo é possível se houver vontade política”. No rescaldo da noite eleitoral, Luís Montenegro afirmou que “é possível dar estabilidade à escola pública, travar a desigualdade entre aqueles que têm professores e os que não têm”, tal como “é possível dar às forças de segurança melhores condições de trabalho, mudar o sistema de justiça e combater de forma mais eficaz a corrupção”.

Questionado pela comunicação social, Montenegro reforçou que “não é não” e afasta a possibilidade de um acordo com o Chega de André Ventura.

Já Pedro Nuno Santos, líder do Partido Socialista, reconheceu a derrota e, na sua primeira intervenção após serem conhecidos os resultados, afirmou que o PS “será oposição”, trabalhando, a partir de agora, “para reconquistar a confiança dos portugueses”.

“Vamos ter muito trabalho pela frente. Voltaremos a construir uma maioria que nos permita governar Portugal”, destacou Pedro Nuno Santos, recordando que “o PS não deixará a liderança da oposição para o Chega”.