Numa conferência de imprensa realizada esta segunda-feira [3 de junho], o PSD apelou ao executivo da Câmara Municipal para que faça um balanço ao que correu “menos bem” no ano letivo que brevemente termina.
Ricardo Sousa, presidente da comissão política concelhia do PSD, defende que este “é o momento” e a “oportunidade indicada para fazer um ponto de situação”, aproveitando também para “perspetivar aquilo que será o novo ano letivo”, de forma a que este seja “melhor planeado”.
Face aos conhecidos constrangimentos que as escolas têm vivido pela falta de funcionários, o PSD acredita que a solução do problema passa pela criação de uma bolsa de assistentes operacionais “que permita suprir as necessidades e fazer face às dificuldades sentidas pelos agrupamentos”, fazendo uma substituição “em tempo real”.
Esclarecendo que a Câmara Municipal de Espinho “está obrigada a disponibilizar assistentes operacionais num rácio que está definido por lei”, o presidente da comissão política concelhia garante que isso está a ser cumprido, mas alerta para a realidade com que os agrupamentos escolares se deparam sempre que surge uma incapacidade de trabalho como, por exemplo, a necessidade de recorrer a baixa médica.
“Uma vez disponibilizados esses funcionários, a gestão é entregue aos agrupamentos que só podem fazer a gestão dos funcionários que estejam ao serviço”, diz Ricardo Sousa, defendendo que quando algum trabalhador é impossibilidade de comparecer “não há qualquer mecanismo de substituição.
Esta realidade resulta numa “gestão muito complicada por parte dos agrupamentos” que, segundo o PSD, “se têm visto obrigados a transferir funcionários de estabelecimento para estabelecimento, tentando tapar buracos”. No entanto, “muitas vezes esses buracos não são possíveis de tapar, como foi o caso da escola de Paramos que não funcionou por falta de funcionários”.
Artigo disponível, na íntegra, na edição de 6 de junho de 2024. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€