A 24 de agosto, a Tuna Musical de Anta irá completar 100 anos, mas as festividades já arrancaram. Um momento histórico na coletividade antense que resistiu ao tempo e às dificuldades. Nasceu no lugar dos Altos-Céus, andou de casa em casa e nos anos 70 construiu a sua própria sede. Desde então, tem vindo a crescer, apesar das condicionantes financeiras que resultam dos tempos atuais. Recuperar e remodelar as infraestruturas é o objetivo imediato, no ano em que se preparam novos desafios.
Renovar um edifício que já carrega cinco décadas de vida é o objetivo mais urgente encarado pela direção da Tuna de Anta, que este ano completa o centenário. Simultaneamente, encara-se a necessidade de “rejuvenescimento e de renovação” nos corpos sociais, refere Mário Sousa, presidente da coletividade há 18 anos consecutivos.
“Há pouca gente que queira assumir funções diretivas numa coletividade como a Tuna, sobretudo porque o nosso trabalho é desenvolvido por mera carolice”, explica o dirigente, acrescentando que “tem sido um trabalho duro e dedicado ao longo de todos estes anos e nós, os que cá permanecemos, já estamos cansados. Gostaríamos que viessem outras pessoas e que trouxessem ideias novas”. Mário é um dos elementos que tem uma longa história na Tuna, idêntica à de muitos companheiros seus na coletividade. “Comecei a estudar música aos 12 anos na Tuna de Grijó e vinha tocar a Anta. Fui ficando por cá e o bichinho de ser músico da Tuna de Anta ficou sempre dentro de mim”, conta o atual presidente que entrou para os órgãos sociais em 2005.
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