Escola Dr. Manuel Laranjeira tem, atualmente, três turmas e cerca de quatro dezenas de alunos do Curso Profissional e Técnico de Restaurante/Bar, do 10.º ao 12.º ano. Paralelamente dispõe de um Curso de Formação e Educação (CEF) de Mesa e Bar, destinado ao 9.º ano de escolaridade.
Um almoço pedagógico, com professores e assistentes operacionais da escola, é uma das componentes práticas do Curso Profissional e Técnico de Restaurante/Bar da Escola Dr. Manuel Laranjeira. Uma experiência proporcionada pela escola, uma vez por semana, no decorrer do ano letivo, aos jovens do curso profissional, que visa o contacto direto com o público.
Esta formação é feita há mais de duas décadas no Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira e teve de se adaptar, recentemente, à nova realidade do próprio estabelecimento de ensino.
“Até há bem pouco tempo havia uma partilha com a própria cozinha da escola e, um ano antes de ser entregue a uma empresa, tivemos de nos adaptar, criando condições específicas para as aulas práticas dos nossos alunos”, explica o diretor do curso, Jorge Silva.
A formação está dividida em duas partes: uma teórica e a outra prática. Ambas são ministradas por três formadores.
“A teórica decorre numa sala própria, na escola, que é destinada, exclusivamente, para este curso e é o local onde é servido o almoço pedagógico, uma vez por semana”, revela Jorge Silva, acrescentando que “os professores e funcionários desta escola inscrevem-se, até um limite de 20 pessoas”.
De acordo com o responsável, a intenção deste almoço pedagógico “não é vender o produto, mas proporcionar uma experiência prática, aos alunos nos serviços de mesa e de cozinha. É importante termos um público para o contacto dos nossos alunos com a realidade que irão encontrar no mundo do trabalho”, sublinha.
O trabalho dos formandos consiste na “preparação dos alimentos, nomeadamente a cozinhá-los e transformá-los” e este almoço inclui uma entrada, um prato principal e uma sobremesa. “É nesta fase que também os avaliamos e os corrigimos perante a prática. Os nossos alunos confecionam, fazem o empratamento e servem à mesa, tendo sempre em consideração uma rotatividade nas tarefas de maneira a que todos as possam desempenhar”, explica Jorge Silva. “Uns passam pela copa, para lavar a louça, outros pela cozinha e preparação, outros pelo empratamento, e os restantes pelo serviço de mesa e pela receção aos clientes. Isto faz com que tenham a experiência nos vários sectores de um restaurante”, acrescenta.
Artigo completo na edição de 13 de junho de 2024. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.