Pinto Moreira reagiu em comunicado sobre as alegadas notícias do seu envolvimento na operação Vortex que levou à detenção, hoje de manhã, do atual presidente da Câmara Municipal de Espinho, Miguel Reis. O ex autarca espinhense confirma que a sua residência “foi hoje objeto de buscas” e que foi apreendido “o meu computador profissional, que uso no exercício da minha profissão de advogado, e o meu telefone” referindo ainda que “nada mais foi apreendido, seja documento ou qualquer outro elemento”.
Nuno Cardoso, chefe de gabinete da Câmara Municipal de Espinho tinha avançado que a operação Vortex levado a cabo pela Polícia Judiciária poderia estender-se até ao ano de 2018 e que Pinto Moreira ainda não terá sido detido “devido à sua imunidade parlamentar, já que atualmente exerce funções de deputado na Assembleia da República como eleito pelo círculo do Porto”.
O atual líder do PSD desmente essa situação afirmando que “o contexto investigatório reporta ao ano de 2022 e respeita a intenções de investimento não concretizadas e a operações urbanísticas tramitadas no atual mandato autárquico, ainda que algumas possam ter transitado de mandatos anteriores”.
O antigo autarca espinhense repudia “veementemente as declarações do atual chefe de gabinete” e afirma que as acusações servem apenas para “desviar o foco de uma investigação que não me tem, certamente, no seu epicentro”.
No comunicado Pinto Moreira reafirma a disponibilidade total “para colaborar com a descoberta da verdade e com as autoridades judiciárias”. Quanto ao levantamento da imunidade avançado por alguns órgãos de Comunicação Social, o social democrata revela que se vier a ser solicitado o levantamento da imunidade “estarei totalmente disponível para, seja em que qualidade for colaborar totalmente com a justiça”.