Numa altura em que tanto se fala de literacia financeira, deve-se clarificar o que é e como a podemos obter e usar. Antes de mais, o que se pretende não é que todos sejam formados em economia ou gestão, mas sim que saibam usar os recursos da melhor forma possível. Isso não é mais de que usar o bom senso e resistir ao impulso consumista. Neste tema, podemos usar a sabedoria popular e os conhecimentos ancestrais passados pelos nossos avós para aprender a poupar de forma simples e intuitiva e aumentar a nossa literacia financeira. Os provérbios podem até servir de mantra para alturas de tentação consumista.

“Grão a grão, enche a galinha o papo”
Significa que,poupando aos poucos, conseguiremos uma quantia considerável. Um exemplo prático deste editado é reter parte do salário numa conta poupança ou recorrer a um mealheiro para colocar trocos. No mesmo sentido, também percebemos que podemos poupar em pequenas coisas, como por exemplo deixar de tomar café fora e levar marmita para o trabalho. Esse valor poupado reverterá a nosso favor no futuro.

“Poupar enquanto há, não havendo poupado está”
A expressão remete-nos para outros ditados como “sem ovos não há omeletes” e “quem guarda tem”. Lembra-nos da importância de um fundo de maneio para prevenir qualquer imprevisto. Já agora, também faz ressoar a história da “cigarra e da formiga”, que é uma boa fábula para ensinar às crianças o valor da poupança.

“Mais vale poupar no princípio que no fim”
Seguindo a fábula da formiga, temos de economizar em tempos de fartura para termos em épocas menos profícuas. À semelhança do “homem prevenido vale por dois”, as expressões mostram-nos que tudo muda rapidamente e que devemos estar sempre precavidos, tal como os últimos tempos têm demonstrado.

“Para ganhar, basta poupar” / “No poupar está o ganho”
Poupar deve ser um bem necessário, o que for poupado hoje será gasto com prazer amanhã. A poupança é uma ferramenta a ser usada a nosso favor e para o nosso bem-estar, é motivador ter metas de poupança, por exemplo uma viagem um carro a reforma, investir em nós e no que nos trará prazer.

“A poupar se gasta e a gastar se poupa”
Vem na sequência do ditado anterior, assumindo que a ideia da poupança deve estar presente em todos os atos e sempre numa perspetiva positiva. Por exemplo, mantendo a ideia de “o barato sai caro” e que devemos saber gastar para conseguir poupar. Ser ‘forreta’ não é uma forma de poupança.

DICAS:

  • Faça um orçamento
  • Antes de qualquer compra podere a necessidade da mesma
  • Faça listas antes de ir às compras
  • Quando se sentir tentado pense nos mantras da poupança
  • Quando quiser comprar uma “pechincha” pense no ditado o “barato sai caro” e avalie o custo beneficio

A rubrica Cada €uro Conta é uma parceria entre o jornal Defesa de Espinho e a DSI Intermediários de Crédito. Conteúdo patrocinado.

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