Empresário deixa de estar obrigado a sistema de vigilância eletrónica (Fotografia: Sara Ferreira/Defesa de Espinho)

O empresário espinhense viu alterada a medida de coação de prisão domiciliária a que estava sujeito desde o passado mês de março. Pinto Moreira também viu serem aplicadas novas medidas tendo ficado proibido de contactar com arguidos e testemunhas do processo.

Há mais novidades sobre a operação Vórtex. A mais recente prende-se com a alteração das medidas impostas a Francisco Pessegueiro. O empresário deixa a prisão domiciliária, abandonando o sistema de vigilância eletrónica, vulgarmente conhecido como pulseira eletrónica. Foi também sujeito a um reforço do valor da caução, a apresentações bissemanais na PSP e entrega de passaporte. Não poderá, ainda, contactar com os outros elementos arguidos no processo.

Em situação semelhante encontra-se também Pinto Moreira. O antigo autarca está, desde a passada sexta-feira, proibido de contactar com os arguidos e testemunhas envolvidos na Operação Vórtex. A medida de coação foi decretada pelo juiz de instrução criminal, que decidiu também que a proibição se estende a autarcas e funcionários da Câmara Municipal de Espinho.

A decisão surge na sequência de um pedido do Ministério Público (MP) que defendia uma medida de coação mais gravosa, solicitando até o pagamento de uma caução no valor de 200 mil euros, alteração que acabou por não avançar. Recorde-se que o ex-presidente da Câmara Municipal já tinha sido ouvido, a 24 de março, por procuradores do Ministério Público, ficando sujeito, nessa altura, a Termo de Identidade e Residência.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 27 de julho de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€