Sandra Vieira, de 46 anos, integra a banda Quarteto Ritmar, mas também outros projetos musicais em Espinho. Cresceu dividida entre a música e a comunicação, apostando nas duas áreas até hoje. Após enfrentar um problema de saúde, Sandra não esconde que a música foi a sua principal terapia.
Como começou o seu percurso na música?
Começou na infância. O meu pai sempre foi um apaixonado pela música e incutiu-me o gosto. Recordo-me que gostávamos muito de cantar nas festas familiares, era uma família festeira e quando tinha 8 anos o meu pai ofereceu-me um pequeno teclado. A partir daí as coisas começaram a surgir.
Apostou na formação?
Tentei aprender, naquela altura, de forma autodidata, mas depois fui mesmo aprender e andei na escola de música Santa Cecília, que existia junto à Igreja Matriz, onde aprendi órgão e piano, só que eu gostava de música mais mexida e ia mais às aulas de órgão do que as de piano. Depois houve uma fase em que parei e regressei mais tarde às aulas na ImporMúsica, pois o bichinho sempre esteve lá. É uma paixão que foi sempre crescendo, até que uma certa altura, o meu pai abriu um estabelecimento comercial e comecei a fazer umas pequenas animações, a cantar e a tocar.
As atuações sempre existiram?
Sim e até cheguei a fazer músicas originais com o meu pai. Participei no festival da Rádio Costa Verde, tinha 17 anos, com música e letra originais meus e fiquei em terceiro lugar. As coisas foram desenrolando, a paixão foi crescendo e ainda tive a oportunidade de tocar num restaurante, começando a fazer casamentos e várias festas, numa altura em que ainda estudava.
Entrevista disponível, na íntegra, na edição de 02 de novembro de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€