Prémio é apoio decisivo no projeto de envelhecimento ativo da Cerciespinho

Rosa Couto (à esquerda), diretora-geral da Cerciespinho, com a equipa EMMIS (fotografia: Sara Ferreira)

O projeto EMMIS da Cerciespinho, foi contemplado com uma verba de cerca de 37 mil euros pelo BPI Fundação La Caixa em 2023. O objetivo será o de apoiar o envelhecimento ativo e saudável no concelho de Espinho. O arranque foi no início de janeiro e o trabalho irá prologar-se ao longo de 2024.

A Cerciespinho foi contemplada pelo BPI Fundação La Caixa com uma verba de 37.400 euros e o prémio será investido num programa de envelhecimento ativo, dedicado a 150 idosos e aos respetivos cuidadores.

O EMMIS – Equipa Móvel Multidisciplinar de Intervenção Sénior, tem a coordenação de Helena Magalhães que conta com o trabalho de uma educadora social, Rita Moura, e de um psicólogo, José Baptista.

A ideia surgiu na sequência de um conjunto de projetos que a Cerciespinho está a desenvolver desde 2015. “A nossa principal área é a deficiência, mas desde 1997 que temos uma intervenção junto de idosos através do Serviço de Apoio Domiciliário (SAD)”, diz a diretora-geral, Rosa Couto.

O projeto EMMIS irá trabalhar com idosos e com cuidadores. “Ao contrário do serviço de apoio domiciliário puro, estes projetos incluem os cuidadores, numa lógica de os libertar e combater o desgaste, ao mesmo tempo que lhes mostramos que não estão sozinhos”, explica a responsável.

Por isso, “o projeto vem responder a várias necessidades do concelho, uma vez que temos uma taxa de envelhecimento muito superior à nacional e que a ultrapassa em mais de o dobro”, revela.

Segundo Rosa Couto, o EMMIS “visa criar novas soluções e novos serviços para o envelhecimento”, sendo, também, “um acréscimo a todos os restantes serviços já existentes”. “Temos procurado demonstrar que aquilo que a Segurança Social tem vindo a fazer não chega e é preciso pensar, também, nos cuidadores, muitos dos quais já estão em idade bastante avançada”, afirma.

De acordo com a responsável, o EMMIS, com base nas “duas principais valências, cuidadores e idosos”, tem “três grandes dimensões: a reabilitação cognitiva, reduzindo as perdas quando há processos de alguma demência, a reabilitação motora com pequenos exercícios e a reabilitação da casa, retirando tapetes, por exemplo, de forma a evitar as quedas; a interação social, com os técnicos e, se possível, tirar de casa o idoso para interagir com outros técnicos”.

Artigo completo na edição de 25 de janeiro de 2024. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.