O desleixo e o completo abandono são perfeitamente visíveis na Linha do Vale do Vouga, sobretudo na passagem-de-nível da Rua 43, à entrada da freguesia de Silvalde. As travessas em madeira, sobre o arruamento, estão completamente danificadas.
Os automóveis que por ali passam, ‘afundam’ nos buracos da madeira, para já sem demais consequências. Por outro lado, existe um espaço verdadeiramente improvisado, onde se encontra instalado um telefone, exposto à chuva e às intempéries.
Numa altura em que se fala da requalificação daquela via-férrea com avultados investimentos até 2030, cerca de 75 milhões de euros só para o troço entre Espinho e Oliveira de Azeméis, é lamentável o estado e o ponto a que se deixa chegar, sem o mínimo e o devido cuidado de quem de direito.
Recorde-se que só para o troço entre Espinho e Santa Maria da Feira a Infraestruturas de Portugal prevê investir na renovação em cerca de 5,7 milhões de euros e a concretização de um plano de reforço da segurança nos atravessamentos rodoviários na totalidade da Linha do Vouga.