Após uma prestigiada carreira como distribuidor, Bruno Lima trocou o papel de jogador pelo de treinador, liderando há seis épocas a equipa de voleibol do Esmoriz, num percurso ascendente em que se destaca a Taça Federação conquistada em maio.
Esta época, o espinhense continua a surpreender e, até à última jornada, a equipa da barrinha ocupava a liderança do campeonato, sem qualquer derrota. A Defesa de Espinho falou com o treinador de 45 anos sobre a sua carreira e o trabalho desenvolvido no clube vizinho.
Espinho é um berço de desportistas e a capital do voleibol. Isso influenciou-o a practicar esse desporto?
Influenciou. Eu comecei no karaté, no Viet Vo Dao. Mas sendo de Espinho, sempre gostei de voleibol, ainda para mais com dois clubes aqui como o Sporting de Espinho e a Académica de Espinho. Eu já tinha estado nos mínis da Académica e os meus treinadores tinham sido o Miguel Maia e o João Brenha. Depois voltei a ir para lá treinar a convite de um amigo e a partir daí foi sempre a jogar até aos 38 anos.
O que é que o levou a optar pelo voleibol em detrimento das artes marciais?
Comecei a fartar-me das aulas, para ser sincero. E como eu morava no mesmo prédio do Rolando Sousa, eu e o filho dele jogávamos voleibol no pátio, numa rede que tínhamos lá. Fazíamos torneios entre quarteirões e jogava de uma forma mais recreativa. E na praia andávamos sempre de bola debaixo do braço, a fazer aquele bate-bola. Sempre tive o bichinho do vólei. E depois, um bocadinho mais a sério, fui experimentar, gostei, o treinador também gostou e acabei por ficar.
Quando é que percebeu que tinha jeito e que já não era só brincadeira?
Entrevista completa na edição de 18 de novembro de 2021. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 30€.