Serão necessários cerca de 86 mil euros para a reparação da cobertura do FACE e mais de meio milhão para as sapatas que irão sustentar as bancadas do estádio municipal. A informação escrita do presidente da Câmara, na reunião [14 de fevereiro] que concluiu a 5.ª Sessão Ordinária de 2021 da Assembleia Municipal de Espinho (AM), trouxe a público estas contas, assim como a derrapagem financeira nas obras da Escola Sá Couto e na empreitada da Rua 20.
No decorrer da sessão, João Matos, do Bloco de Esquerda (BE), colocou algumas questões relativamente à informação escrita do presidente da Câmara.
O vogal bloquista quis saber mais sobre as obras, nomeadamente do Estádio Municipal que “terá um custo extra de 583 mil euros, mais 37,89%” e da Escola Sá Couto, com um acréscimo de “18,52%, mais 754 mil euros”, assim como o das obras na Rua 20 que apontam para “um desvio orçamental de 72% e três meses de atraso”.
No entanto, João Matos, que procurou o esclarecimento de vários pormenores, questionou ainda sobre as reparações feitas na Piscina Municipal, as obras de reparação no Fórum de Arte e Cultura de Espinho (FACE) e dos apoios sociais concedidos pelo Município a “apenas cinco famílias”.
Sobre o Estádio Municipal, Miguel Reis, presidente da Câmara, explicou que “não há que esconder a derrapagem” e que isso se deve “a um erro de cálculo estrutural, nas sapatas que irão sustentar as bancadas”, havendo, por isso, a necessidade de as reforçar. “É algo que custa muito dinheiro”, sublinhou.
Sobre o FACE, o autarca esclareceu que as obras têm a ver com “a reparação das coberturas”. Trata-se de “um edifício antigo e que não teve manutenção ao longo dos anos”, acrescentando que essa obra “irá custar 86.278 euros”.
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