Sistema de intervenção foi adquirido pelo Município para eliminar de forma mais fácil e eficaz os ninhos de vespa velutina que vão surgindo no concelho. Método mais recente pode ser feito através de uma cana extensível em fibra de carbono ou a partir de um marcador de ar comprimido.
Face à presença de vários ninhos de vespa asiática no concelho, o Município de Espinho apresenta, agora, um novo sistema de intervenção para este tipo de ninhos e insetos.
Este novo método, caracterizado por ser mais eficaz, “dispensa meios elevatórios, corte de árvores e meios de prevenção durante o processo de queima que só podiam ocorrer no período noturno”. Assim, com esta nova forma de atuar, o serviço municipal de proteção civil de Espinho consegue eliminar as vespas asiáticas em atividade nos ninhos através de uma injeção de inseticidas, feromonas de agregação e biocidas.
Este método de injeção, pode ser realizado através de duas formas: com uma cana extensível em fibra de carbono ou através de um marcador de ar comprimido. Assim, torna-se “mais simples, mais eficaz, mais rápido, pode ser feito em qualquer altura do dia e reduz ao máximo a quantidade de químicos e respetivo impacto ambiental.”
Os dois métodos revelam a mesma eficácia, pois “as vespas, no esforço de limpar o ninho, acabam por propagar o veneno aos ninhos secundários. Depois de intervencionado, o ninho permanece no local, começando a desfazer-se ao fim de aproximadamente sete dias.”
Em Espinho, o primeiro ninho de vespa asiática foi detetado em 2015, mas, segundo o manual de boas práticas no combate à vespa velutina (asiática), no âmbito da Comissão de Acompanhamento para a Vigilância, Prevenção e Controlo da Vespa velutina, este inseto, originário do Sudeste Asiático, chegou ao país em 2011, tendo sido detetado em Viana do Castelo, alastrando-se para outras regiões de Portugal.
Desde o ano de 2015, no concelho de Espinho já foram eliminados mais de 200 ninhos de vespa asiática. No entanto, as autoridades aconselham, a quem os detetar, que não se aproximem do local nem tentem remover ninhos, pois há risco de perigo e, por isso, o trabalho deve ser executado pelo Corpo de Bombeiros do concelho de Espinho.