Complexo de Ténis vai ter estrutura para ser autossuficiente em termos energéticos (Foto: Francisco Azevedo)

Depois de uma época de algum adormecimento, o Complexo de Ténis de Espinho voltou, no passado dia 5 de abril, a ganhar um novo fôlego. Com uma “casa” nova e outros objetivos, o espaço tem conquistado alunos e praticantes e já faz “ginástica” para conseguir agendar todas as sessões.

Luís Filipe, de 63 anos, joga ténis “desde sempre”. Nasceu no Brasil, hoje vive em Arcozelo e é em Espinho que gosta de praticar. Confessa que começou a frequentar o Complexo de Ténis através de amigos e agora já não mais quer sair. “Eu sempre fui habituado a jogar ténis. Na minha casa, no Brasil, havia um campo, por isso, posso dizer que jogo desde sempre. Há três anos, mudei-me para o Porto e acabei por ser apresentado às pessoas que estão envolvidas neste projeto. Na época, isto estava paralisado, mas ia ser reativado”, conta o praticante da modalidade. Para ele, o espaço “reúne todas as condições”. “Os campos são excelentes e o complexo tem tudo para que se façam aqui torneios internacionais com muitas pessoas nas bancadas”.

Para que tal seja possível, o espaço ainda terá que passar pelas restantes transformações que, segundo Diogo Almeida e Silva, representante das relações externas do projeto, será para breve. “Já muito foi alterado, mas ainda estão a acontecer várias transformações. Fizemos o levantamento da parte velha e agora vamos avançar com a compra da terra para a recuperação dos campos.” A vontade é que tudo se concretize em junho. A par dos campos, há outras zonas que estão a ser intervencionadas como o ginásio, salas específicas para atletas e vertente empresarial, restaurante, campos exteriores e até uma remodelação para, futuramente, disponibilizar a vertente de padel, uma das surpresas já avançadas.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 29 de abril de 2021.