A médica anestesista Manuela Vieira é, desde 2018, a diretora da Clínica Obstétrica e Ginecológica de Espinho (COGE). Natural de Paramos, aos 58 anos tem em mãos uma unidade privada que presta vários serviços para lá dos que estão apenas relacionados com a obstetrícia e com a ginecologia. Para além de permitir “o direito a nascer em Espinho”, a COGE quer afirmar-se como uma “clínica familiar” e uma referência na Procriação Medicamente Assistida.

É espinhense de ‘gema’?
Nasci em Paramos, no tempo em que se nascia em casa, e frequentei a escola primária nessa freguesia. Depois, frequentei o Liceu de Espinho [Escola Manuel Laranjeira], num período pós-25 de Abril.

Nessa altura já se sentia vocacionada para a Medicina?
Tudo começou quando fiz o meu exame da quarta classe. Fi-lo na sede do concelho, na antiga escola da Tourada. A professora deu-me os parabéns e perguntou-me o que queria ser quando fosse grande. Disse-lhe que queria ser médica. Na minha família não há mais médicos e, por isso, foi uma surpresa para todos.
Na altura, os ‘numerus clausus’ estavam já bastante condicionados para a Medicina. Fomos poucos os que conseguimos entrar no curso. Fiz o meu curso no Instituto Abel Salazar e fiz o internato geral no Hospital de Santo António [Centro Hospitalar do Porto]. Foi aí que decidi que queria ser anestesista.

O que a seduziu para essa especialidade?

Entrevista completa na edição de 25 de novembro de 2021. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 30€.