Filipe Vitó, de 57 anos e filho de Carlos Padrão – outra referência do desporto espinhense – orgulha-se das 160 internacionalizações de voleibol, da dúzia de títulos nacionais (nove pelo “seu” Espinho e três no Sporting CP) e mais dois nos juvenis. Licenciou-se em Gestão de Desporto, mas a sua atividade profissional é exercida no comércio tradicional da Casa Vitó, na Rua 19. “É o meu ganha-pão, mas não é fácil estar tanto tempo atrás de um balcão. Sente-se as vivências e os problemas das pessoas. Tento pôr-me nos sapatos delas, como costumo dizer, e compreendê-las”.

A atividade desportiva foi encetada no voleibol, ou foi a patinar?
Comecei a praticar desporto na Académica de Espinho, onde andei na patinagem, porque não resultou a experiência no hóquei em patins. Eu já era muito comprido e o falecido senhor Vladimiro Brandão disse-me logo que eu iria ser muito grande e que o hóquei em patins não seria o meu desporto.

Não faltava tempo nem oportunidades na infância para avaliar outra opção…
Naquele tempo, não havia tanta televisão e nem sequer havia multimédia e joguinhos de computador. Nada disso. Sou do tempo em que havia muita brincadeira na infância. Até que optei pelo mini-vólei, que era só ao sábado de manhã no Sporting de Espinho. Depois fui inscrito no voleibol federado, jogando então na equipa B dos iniciados. Naquela altura, havia muitos atletas nas camadas jovens de voleibol, mas passados três meses passei para a equipa A.

E cedo deu logo nas vistas…

Entrevista completa na edição de 9 de dezembro de 2021. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 30€.