Recomeço do segundo período com tranquilidade, mas sem testagem

Foto: Francisco Azevedo/Arquivo

Face ao novo parecer da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a realização de um rastreio à Covid-19 aos trabalhadores da comunidade escolar, o Ministério da Educação, através da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) promete operacionalizar a medida em conformidade com as indicações dadas pela autoridade nacional de saúde.

Os pais ainda não têm muito bem a noção do impacto que esta testagem poderá ter, sendo certo que as novas medidas implementadas pela DGS “vêm contribuir para a normalização da atividade escolar”, nomeadamente ao evitar-se que uma turma fique em isolamento profilático por infeção de um dos alunos.

O Ministério da Educação anunciou que no regresso do segundo período letivo, será testado todo o pessoal docente e não docente, assim como os alunos dos estabelecimentos escolares.

Tal como em todos os outros períodos em que decorreu testagem nos estabelecimentos de ensino, a realização de testes rápidos de antigénio ocorrerá, segundo o governo, de “forma faseada, prevendo-se que o procedimento esteja concluído durante as duas primeiras semanas de retoma da atividade presencial”.

De acordo com Dino Silva, presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Dr. Manuel Laranjeira, “embora não tenha dados em concreto, aparentemente o reinício das aulas, para este segundo período, regista alguma tranquilidade. Há, contudo, muitas famílias e alunos em isolamento, alguns infetados com Covid-19”, deu nota à Defesa de Espinho o encarregado de educação e responsável pela associação de pais. “Sabemos que há, também, professores e funcionários em isolamento, o que tem criado algum constrangimento no início das aulas em algumas disciplinas”.

Reportagem completa na edição de 13 de janeiro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 30€.