O novo Centro Materno Infantil de Gaia e Espinho deverá ser inaugurado a 8 de março, O investimento, anunciado pelo Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) e pelo próprio Ministério da Saúde, teve um custo total de 14,6 milhões de euros e conta com nove salas de parto individuais e capacidade para 82 camas e 16 incubadoras. O investimento faz parte da Fase C de requalificação do CHNVG/E, sendo financiado em 75% pelo FEDER – Norte 2020.
De acordo com o CHVNG/E, a nova área materno infantil terá um serviço de urgência obstétrica e ginecológica, um bloco de partos com nove salas individuais, um bloco operatório contíguo a esta sala e uma unidade de neonatologia com cuidados intensivos neonatais, equipada com 14 boxes e dois quartos de isolamento com pressão negativa, bem como zona de internamento de Ginecologia e Obstetrícia. A zona de internamento de Pediatria e Cirurgia Pediátrica terá 14 quartos, enquanto o berçário contará com 34.
A inauguração deste equipamento estava anunciada para o final de janeiro passado, sendo o atraso justificado pelo “resultado das dificuldades sentidas mundialmente na entrega de materiais”.
Esta infraestrutura irá servir mais de 161 mil mulheres e a obstetrícia a mais de 75 mil em idade fértil, residentes na área de abrangência do centro hospitalar, enquanto o serviço de cirurgia pediátrica serve cerca de 120 mil crianças e jovens.
No entanto, a criação desta nova infraestrutura levanta algumas questões relativamente à Unidade II [antigo Hospital Distrital Vila Nova de Gaia], para a Unidade I [Hospital Eduardo Santos Silva]. Na Unidade II permanecerá a atividade de ambulatório, consultas programadas de Ginecologia, Obstetrícia e Pediatria, a unidade de procriação medicamente assistida, a Unidade Diagnóstico Pré-Natal e a consulta de Ortopedia.
Porém, o internamento dos doentes cirúrgicos de ortopedia também passa para a Unidade I, assim como o internamento “cirurgia mulheres”.
