No 49º aniversário de elevação de Espinho a cidade, o município decidiu homenagear Fernando Meneses, figura espinhense do associativismo, e os vários pescadores que dão rosto à Arte Xávega, nesta que é uma das mais importantes tradições da cidade.
Na celebração do primeiro dia da cidade enquanto presidente da Câmara Municipal de Espinho, Miguel Reis aproveitou a habitual cerimónia de comemoração, nesta manhã de 16 de junho, no Centro Multimeios, para confessar “a grande honra” de “assinalar uma data tão especial para a comunidade”.
Segundo Miguel Reis “comemorar o 49º aniversário da elevação de Espinho a cidade é recordar, honrar e preservar a nossa identidade e o nosso património histórico, cultural e social”. Para o autarca, “parte do legado” de Espinho “reside na força, na perseverança, na dedicação e no exemplo que recebemos de cidadãos como Fernando Meneses ou também como a comunidade piscatória que dá corpo à Arte Xávega, muitas vezes esquecida”.
Defendendo que “nos últimos tempos Espinho foi perdendo algum do brilho que outrora iluminava a rainha da costa verde”, Miguel Reis referiu que comemorar este aniversário serve, também, para “olhar para o caminho que se quer percorrer”.
No seu discurso de hoje, o presidente da Câmara Municipal não deixou ainda de recordar os esforços e trabalhos desenvolvidos nos últimos meses de trabalho, ao comando do município, referindo desde logo a reorganização dos serviços municipais, a resolução do antigo problema do muro da Praia dos Pescadores, a formalização do programa 1º Direito ou as obras atuais para a requalificação do Museu Municipal de Espinho.
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