Foto: Sara Ferreira

Passou por vários desportos, mas foi o andebol que o cativou. Divide o percurso entre a modalidade indoor e a de praia, mas foi nas areias que chegou mais longe. Após a conquista do décimo lugar no Campeonato do Mundo de andebol de praia, o atleta falou à Defesa de Espinho sobre os objetivos para o futuro.

O desporto entrou na sua vida de que forma?

Desde miúdo que não gosto de estar parado, por isso, foi desde cedo que comecei a praticar desporto. Primeiro estive ligado à natação do Sporting Clube de Espinho (SC Espinho), depois mudei para a Associação Académica de Espinho (AA Espinho), porque quis experimentar os trampolins. Ainda passei pelo futebol no Espinho e pratiquei vólei durante dois meses. Depois de estar um ano parado, entrei no andebol do SC Espinho.

Apesar de ter experimentado muitas modalidades, o andebol parece ter vindo para ficar. O que o cativou para que isso acontecesse?

Penso que foi onde senti que tinha mais futuro e onde ouvi os meus treinadores e colegas a dizerem o mesmo. E foi aquela modalidade que experimentei e gostei logo. Já tinha tido várias experiências noutros desportos e nenhum me cativou a este nível. Depois daquele ano em que estive parado, não me via a voltar para o futebol e também achei que o voleibol não era adequado para mim. Como a minha prima e vários amigos meus, como o Ivo Bernardo e o José Cruz, estavam no andebol, acabei por ir atrás deles.

Começou relativamente tarde na modalidade. Isso trouxe-lhe dificuldade em relação a aspetos técnicos?

Alguns. Na altura, era só preciso saber receber a bola, passar e rematar. Era o que fazia. Mas quase todos os meus treinadores tiveram um papel importante nesse aspeto. O Miguel Esteves pegou em mim e ensinou-me as regras e os movimentos básicos. O Valente foi quem me pôs a fazer remates contra a parede, para melhorar.

Joga a lateral esquerdo. Como descobriu o seu lugar no campo?

Foi basicamente onde os primeiros treinadores me colocaram. Comecei a jogar a pivô, porque não sabia muito sobre o jogo, mas quando comecei a ter mais técnica, o Miguel colocou-me a lateral esquerdo. É o papel para aquele jogador que salta alto e remata. E eu era essa pessoa, pelos vistos.

Quando é que houve a perceção de que o andebol seria algo mais sério na sua vida?

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