Académica promete lutar pelo Nacional e dar a oportunidade a jovens jogadoras

Foto: Francisco Azevedo

O voleibol feminino sénior na Associação Académica de Espinho é um projeto que leva, aproximadamente, três anos. As academistas estiveram perto de chegar à 2.ª Divisão na época passada, mas alcançaram os objetivos iniciais que passavam por chegar à fase nacional. Um passo que as academistas pretendem dar, novamente este ano.

Com uma equipa muito jovem, com base no plantel da época passada, a Académica de Espinho quer repetir aquilo que já havia alcançado na última temporada e pretende chegar até à fase nacional. Qualidade, vontade e dedicação é algo que está dentro de um grupo que é liderado pelo treinador, Daniel Grilo.

Foto: Francisco Azevedo

“Mantivemos praticamente o plantel da época passada e só tivemos duas atletas novas”, explicou o técnico academista, justificando que “foi uma equipa que se deu bem, quer na relação entre as atletas, quer com o treinador”.

Daniel Grilo recorda que o objetivo da última temporada era o de “passar ao Campeonato Nacional” e a época terminou com uma disputa pela subida à 2.ª Divisão. “Este ano não podemos afirmar que queremos melhorar aquilo que fizemos porque isso implicaria a subida de divisão, até porque há equipas com estruturas bem maiores do que a nossa e que terão traçado esse objetivo”, disse Daniel Grilo que promete, acima de tudo, dar luta. “Se tivermos de assumir que somos a segunda melhor equipa, vamos querer sempre ganhar à primeira”, referiu o treinador da formação espinhense propondo-se fazer “algo idêntico aquilo que fizemos na época anterior”.

Tendo em mãos um grupo que transitou da época passada, Daniel Grilo não esconde que a sua equipa cresceu e que ele próprio, como treinador, também cresceu, algo que irá trazer vantagens a um campeonato que “ganhou uma dinâmica diferente, porque está nivelado e que será bem disputado”.

O projeto do voleibol feminino do clube do Mocho tem despertado grande interesse, embora Daniel Grilo reconheça que existem grandes diferenças em relação à estrutura do masculino. Contudo, o técnico garante que “o espírito grupo e a cultura academista estão bem presentes em todos e estão ao nível do masculino”.

O treinador afirma que irá continuar a apostar nas jovens jogadoras do clube. “Vamos continuar a dar-lhes a possibilidade de virem ao plantel sénior”, esperando, agora, o apoio do público. “Na época passada tivemos bons ambientes nos nossos jogos e espero que os bons resultados tenham fidelizado o público. O voleibol feminino está a crescer no nosso clube e acredito que este crescimento também será notório no público”, remata.

Postura das seniores é exemplo para as mais novas

Mariana Costa, a capitã de equipa, vai iniciar a sua segunda época na equipa da AA Espinho e não esconde que está muito satisfeita com a opção de integrar o projeto academista.

“Na época passada apresentaram-me a proposta e como procurava um projeto que fosse diferente, aceitei o convite da Académica. Encontrei, de facto, aquilo que procurava – um grupo com um bom ambiente e que conseguiu cumprir o objetivo que era passar ao Nacional. Continuo cá, porque acredito que este será o mesmo objetivo da equipa”, evidenciou a jogadora.

Artigo completo na edição de 27 de outubro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.