Há nova vida no Mercado Municipal com uma imagem e dinâmica refrescada. Ainda assim os comerciantes queixam-se da falta de clientes e apontam novas soluções para melhoramento do espaço. Hasta pública para oito lojas deverá ser lançada em breve pela Junta de Freguesia de Espinho e isto poderá dinamizar, ainda mais, a histórica Praça de Espinho.
O Mercado Municipal mudou. Está mais airoso e acolhedor e a dinâmica pode mudar ainda mais pois ainda há oito lojas que estão vazias e que, dentro de pouco tempo, poderão vir a ser ocupadas. A Junta de Freguesia de Espinho, entidade responsável pelo espaço, prepara-se para as colocar em hasta pública e a Defesa de Espinho sabe que já há mais de duas dezenas de pretendentes para implementarem, ali, os seus negócios. O espaço interior está mais bonito, mas ainda falta sinalética, no interior e no exterior.
Vânia Fazendeiro ficou com o negócio de venda de fruta e legumes dos seus pais. A comerciante é conhecedora do passado daquele espaço que outrora teve um movimento extraordinário de pessoas. “O Mercado Municipal era aberto e tinha imensa gente, desde comerciantes a clientes”, recorda Vânia.
Contudo, a comerciante lembra-se que as condições não eram as melhores. “Quando estava sol os comerciantes e os clientes sofriam com o calor e quando chovia, as pessoas molhavam-se e sofriam com o vento”, conta Vânia Fazendeiro reconhecendo que, com as obras de remodelação feitas há já alguns anos, deixaram de ter esses problemas. “As obras eram necessárias, mas deveriam ter sido feitas de maneira diferente”, aponta aquela comerciante, que critica a Câmara Municipal por “ter prometido dinamizar o Mercado” e por “não ter feito, absolutamente nada”. “A Junta de Freguesia de Espinho, depois de assumir o Mercado Municipal, sempre conseguiu fazer aqui alguma coisa, como as mais recentes obras”, elogiou Vânia Fazendeiro, acrescentando que “está melhor, mas nunca ficará igual ao que estava antigamente”.
A comerciante de fruta e de legumes diz que o espaço “está mais aberto, mas a iluminação é artificial. As lojas estão voltadas para o exterior e isso poderá fazer com que consigam arrendar mais facilmente, mas poderá não ser muito benéfico para o comércio dentro do Mercado”.
Artigo completo na edição de 8 de dezembro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.
