Em dias de chuva, a Nave Desportiva Municipal mete água. Há fissuras e buracos no telhado e o piso vai cedendo. Os tetos falsos nos corredores estão danificados. Baldes apanham a água para evitar que se espalhe.
Os problemas de infiltrações no telhado da Nave Desportiva Municipal são motivo de preocupação para os atletas que ali treinam e disputam partidas durante o fim de semana.
A solução que se encontra, na maioria das vezes, é a colocação de baldes e, na falta destes, de papeleiras, nos vários pontos dos terrenos de jogo onde a água cai. Trata-se de uma situação verdadeiramente insustentável para as centenas de desportistas que utilizam o espaço que merecia uma melhor atenção.
O piso utilizado pelo andebol e pelo futsal é o mais fustigado durante as intempéries. Alguns dos jogos já tiveram de ser interrompidos dada a elevada perigosidade do piso que põe em causa, muitas das vezes, a integridade física dos atletas.
Há relatos de jogos de andebol que foram interrompidos, sendo transferidos para o campo lateral, com o piso antigo, de forma a poderem prosseguir. Há relatos também de jogos de badmínton que apenas prosseguiam quando a chuva parava e depois de limpo o piso.
“Num dos treinos tinha 31 atletas e coloquei cada um deles nos pontos onde chovia para que ficassem todos preenchidos e ainda me faltavam três miúdos”, conta o treinador de uma das equipas que pediu anonimato.
“A situação é muito preocupante e temo pela integridade física dos meus atletas quando está a chover”, diz o técnico lamentando tudo aquilo que se está a passar no equipamento municipal.
“É triste vermos uma infraestrutura como a Nave Desportiva no estado em que se encontra e mais ainda depois de ter sido feito, há poucos anos, um investimento na reparação do telhado”, lembra o treinador que aponta para outros locais onde são visíveis os danos provocados pelas infiltrações.
Notícia disponível, na íntegra, na edição de 8 de junho de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.
